segunda-feira, 25 de agosto de 2008

ONDE ESTÃO OS SERVOS?

Não fui eu gente, também não foi nenhuma celebridade global e muito menos alguns dos que se denominam apóstolos, mas não são... que disseram as seguintes palavras:

(MT 20:27) - E, qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo;

(MT 23:11) - O maior dentre vós será vosso servo.

Mas infelizmente não é esta a realidade que tem se visto na “grande maioria” das igrejas cristãs (me desculpem o pleonasmo, mas é porque a coisa é realmente séria).

Com esta nova onda de apóstolos e “pop-stars gospel” (daqui a alguns dias teremos até vice- Deus........socorro!), e muitos querendo justificar suas regalias e vaidades pessoais ainda citam Paulo dizendo que deve-se dar a honra aos que merecem honra, mas ele mesmo também diz que devemos considerar os outros superiores a nós mesmos.

Quando fico pensando em Jesus lavando os pés encardidos dos discípulos e dizendo que veio pra servir e não ser servido, fico envergonhado. Como precisamos aprender com o nosso Mestre.

A caminho do altar para minha ordenação ao pastorado, o Senhor dizia ao meu coração: “Meu filho, seja servo!”. Mas onde estão os servos? Enquanto há da parte de muitos obreiros uma disputa acirrada para se “filosofar” nos púlpitos das igrejas, cada qual querendo manifestar os seus “achismos” e sua retórica, nossos vizinhos estão morrendo sem Jesus. As estatísticas missionárias mostram que aproximadamente 85.000 pessoas morrem por dia sem se quer ter ouvido falar do nome de Jesus.

Olhem só como o dicionário Michaelis define a palavra “servo”: adj. 1. Diz-se de quem não é livre; que não pertence a si mesmo. 2. Que presta serviços de criado; doméstico, serviçal, servidor. S. m. 1. Escravo. 2. Criado, servente.

Devemos entender como cristãos que o que temos não é nosso, veio da parte de Deus, e foi concedido pelo Espírito Santo para aquilo que for útil e para edificação da igreja.

Jesus dando testemunho de João Batista o considerou o maior homem já nascido de mulher em toda a história, mas depois ele vira para as turbas e diz que o menor no reino dos céus é maior do que ele (Mt 11:11). O próprio João Batista que poderia gabar-se de alguma coisa diz no capítulo 3 do evangelho de João no versículo 30: “É necessário que Ele cresça e eu diminua”.

O engraçado é que alguns ditos “grandes” pregadores do evangelho tem se esquecido de que não estão fazendo mais do que a sua obrigação;

"Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!" 1 Cor 9:16

Meus amados irmãos! Estamos na reta final, Jesus Cristo está voltando e por isso não devemos nos esquecer de alguns princípios estabelecidos por Ele, e dentre estes a humildade e o espírito de servidão. Que Cristo possa aparecer em nós e o nossa carne possa ser mortificada com as suas concupiscências.

Que Deus vos abençoe.

Pr. Leonardo Garcez

www.bibliafiel.blogspot.com

25/08/2008

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

EU PREFIRO NÃO SER “GOSPEL”

Há algum tempo participei como convidado de uma reunião de empresários “gospel”. A reunião durou uma hora e meia, mas depois de dez minutos minha vontade era sair correndo, enojado com o que estava ouvindo. Falou-se de tudo em termos de “negócios gospel”. Como atingir o mercado, como produzir produtos mais atraentes, como vender o público “gospel” para as empresas seculares, como oferecer vantagens aos pastores para que eles permitissem que os produtos fossem vendidos nas igrejas, e vai por aí afora.

Em momento algum ouvi algo sobre: como vamos causar um impacto com o evangelho no Brasil e no mundo; quantos novos missionários vamos sustentar com o lucro do negócio “gospel”; o que vamos fazer para ajudar as igrejas a buscarem um avivamento; como vamos tornar Jesus conhecido.

Depois que saí da reunião sem dar o meu apoio àquele tipo de negócio, comecei a refletir. Quando não éramos o mercado “gospel”, comprávamos bíblias para ler e estudar, e não para colecionar. Comprávamos CDs pela profundidade das letras e espiritualidade dos cantores, e não pela fama dos artistas. Abríamos novas igrejas para alcançar os que não conheciam a Jesus, e não por causa de uma nova visão que causou divisão. Cada pastor estudava a Bíblia e ouvia o Espírito Santo para pregar a cada semana, e não simplesmente reproduzia a mensagem pronta recebida do seu bispo ou apóstolo.

No tempo em que não éramos “gospel”, pastor ainda era respeitado e podia comprar a crediário. Não tínhamos bancada evangélica, que segundo a imprensa, só gera escândalos. Não precisávamos de prêmios para artistas e escritores de sucesso ou para igrejas que se tornaram famosas. No tempo em que não éramos “gospel”, o show ainda se chamava “louvorzão”, não cobrava ingresso e não precisava de camarote vip para os artistas.

Como diz um amigo meu: “e pensar que tudo começou com um jumentinho!”. Conseguimos transformar Jesus em “gospel”, “fashion” e “pós-moderno”, mas ainda não conseguimos traduzir a Bíblia para todas as línguas em que ela não existe, nem reverter a corrupção neste país, nem causar um impacto transformador na sociedade.

Hoje os resultados da febre “gospel” mostram gráficos cada vez mais animadores para os empresários. No entanto, no tempo em que não éramos “gospel”, os resultados para o Reino eram mais consistentes. Nesta era “gospel” nos orgulhamos de ter milhares de igrejas e milhões de crentes, mas não nos envergonhamos da “corrupção gospel”. Nos orgulhamos por estar no rádio e na tv, mas não nos envergonhamos por termos diminuído o número de missionários no Brasil e no mundo. Orgulhamos-nos de estar mais próximos aos governantes para orar com eles, mas não nos envergonhamos de que um avivamento ainda não aconteceu em nossa nação por falta de oração e quebrantamento da nossa parte.

Alguém pode dizer que tudo isto é saudosismo. Eu me considero um futurista, sem qualquer dificuldade para quebrar os tradicionalismos do passado. No entanto, eu penso e analiso gerações. E quando faço isto e tiro conclusões, eu vejo que a igreja evangélica brasileira se tornou grande e obesa, mas sem agilidade para provocar transformações. Ela corre o risco de girar em torno de si mesma.

Enquanto esta igreja gigante e cheia de potencial não acordar para um quebrantamento do Espírito, vamos nos encantar com nosso gigantismo, mas não seremos efetivos em nosso impacto. Eu prefiro não ser “gospel” no sentido em que esta palavra é usada hoje, mas sou de Jesus, creio num avivamento da igreja brasileira e sonho com o dia em que o Brasil será usado por Deus para um impacto missionário global.

www.comunhao. com.br

Josué Campanhã
Pastor, escritor e diretor da Sepal. E-mail: campanha@ sepal.com.br

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

MOTIVAÇÕES PARA BATALHAR PELA FÉ

AMADOS, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.
Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo. "Judas 1:3-4"

CONJURO-TE, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino,2 Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.3 Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;4 E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.5 Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério. "II Timóteo 4:1-5"

RETENDO firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes. "Tito 1:9"